quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Pés descalços, sonhos vãos...
Não escrevo para a atrair, ou para que ela de mim tire algo, mas sim para me construir e a dar a conhecer ao mundo que a abandonou quando o seu futuro promissor se perdeu numa falésia de tempos. Tempos vividos no longe distante de uma vida ausente.Ela não teve tempo para que o ciclo se completasse por isso me impõe o escrever de sua historia sofrida para que outros não sofram como ela. Aqui no meio do bosque do esquecido lugar,que em tempos lutou por um pais ingrato, escrevo ao som cintilante dos pássaros que de árvore em árvore procuram abrigo do duro inverno, frio como os corações apagados. Por momentos sinto uma brisa em meu rosto, queria ouvi-la para a entender, mas por enquanto apenas me dá a confirmação de que ainda estou vivo.Mesmo sentir que observo quando no espelhar das águas meu rosto vejo.Sei que vivo, mas não existo. Não fisicamente mas o profundo de mim ainda está incompleto, assim como Ela, não vivi o suficiente, ainda tenho muitas vidas para acompanhar e muitas mais para criar num mundo decadente mas com fé num futuro melhor.Lideres mundiais tentam salvar o perdido, querem ser Noé na sua arca e escolher quem construa o dia seguinte. Mas o que eles não entendem é que os escolhidos já existem e vivem entre nós.Não são os de Darwin ou os de Messias mas sim aqueles que em seu caminhar nunca olharam para traz e encararam o à frente como uma dádiva.Mesmo se perdendo como os outros, eles estarão completos, o que os torna escolhidos e especiais. Constrói o teu caminho com armadilhas sangue e dor, mas mesmo que nunca chegues à meta, mantém o teu sorriso. Viver sem sorrir é o mesmo que morto estar.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Olhar...
O nosso mundo nos persegue no futuro como no presente. Toma conta de nos e nos guia pelas peripécias de uma vida oculta dos leigos sentimentais.Estamos aqui! sempre estivemos! quem nos ouve sabe quem somos! quem nos perseguem não tem amor! Amor pela sua crença, pela sua ideologia, pelo seu amor.Demente a Deus se dizem quando expulsão quem de Deus lhes fala,não sabem como amar quem amor nos ensinou, mesmo sendo um simples carpinteiro de vidas. Com isto proclamo os passados, para que com seus erros construam o futuro sem as falhas ou semelhanças com o mundano de quem vive por viver.
Mais uma vez eu escrevo por ti,aqui a meu lado em cada tocar de tecla no meu mundo.Sei que és mais do que eu, porque vives e morres amando a vida que te acolheu.Eu persigo o que a vida me deixou mesmo sabendo que o findar se aproxima mais rápido que o cortar de uma árvore da vida que nunca vivi num passado onde não existi como ser presente...
Sigo esta longa jornada na construção do futuro daquela menina no bosque perdida para sentir que dela não se lembra mais.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Hoje....
Tantas insertesas, tantos vazios, tantos porquês sem resposta óbvia ou sentida no findar de uma verdade ambiosa de crença.Procuro por ti na solidão do meu quarto e não te encontro mas sei que por aqui estas a meu lado e sempre estiveste mesmo muito antes da tua existência para mim,nunca te procurei mas hoje sinto, sinto como um crédulo de Moisés ou Messias ou ate mesmo um incomparável poeta morto na sua sociedade inacabada. Tento encontrar caminho na terra dos sonhos onde a tristeza é saudável e alegria perdura por uma imensidão de sentidos, encontro apenas o viver.Esse absurdo de existir para os mundanos crentes numa fé apagada.Mais uma noite mais uma vida numa pagina virada para a liberdade profeta de uma vida melhor........................para pensar !!!!!!!!
sábado, 21 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Amanhecer...
Ela, ela invadiu os meus sonhos como se de César se tratasse, guiou-me pelo imaginário da realidade dos comuns.E agora abandonou-me no meu acordar para o sol da manhã, como uma fada em busca de seu amo no feitiço desgostoso de futuro. Procuro lembrar-me do caminho percorrido em conjunto, não encontro as pontas nem os meios num baralhar de sentidos criados por quem de medos e pressões afasta todos os que a tentam conquistar pelo sentido de sentir. Sentir esse ser sem ser, viver não estando vivo, criar sem criador, pensar não tendo ideias. Apenas quero chegar à noite para poder encontra-la novamente na realidade dos meus sonhos, porque ai, sou igual a ela e os mitos mundanos da sociedade doente de espírito, não nos perseguem por toda a eternidade deixando-nos viver.
domingo, 15 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Solidão
Eu consigo me iludir
Que o pior já me passou
Quando o céu ainda tem luz
Parece que aquela cruz
Que deixas-te me deixou
Escondo-me entre a multidão
E até penso que a razão
Meu sentimento venceu
Mas quando chega a solidão
Quando a noite em mim se abriga
Estou de novo em tuas mãos
E o punhal no coração
Volta a dar sinais de vida
Quando o sol está a brilhar
Eu consigo até pensar
Que a tristeza já la vai
Quando a terra ganha cor
Parece que aquela dor
Que deixas-te me deixou"
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Em Frente
Volto a olhar para o mundo e não vejo onde possa reencontrar o passado no futuro do presente. Como para aquela menina no bosque a oportunidade apenas aparece uma vez e se não somos capazes de a derrotar na primeira batalha ela nos perseguira ate ao findar dos nosso amargurados dias.Volto a ouvi-la, esta aqui presente em cada palavra que escrevo, escrevo por ela, porque a calaram num mundo intermédio, sem sentido, sem amor, sem dó, sem vida, tal como este jardim à minha frente onde amargurados apagam suas magoas em busca de menos sofrimento que aquele que o simples viver já acarreta.Pede-me que não seja como ela, que viva cada segundo da minha miserável vida com o sentido de que o próximo pode já não existir.Já não quer apenas que conte a sua historia mas sim que aprenda com ela. Aprender, esse sentir que somos mais que a razão absoluta de existir mesmo nunca existindo.
Não sei porque escrevo, ou porque me escolheu ela a mim, talvez seja o único que a ouve ou só aquele que vê o mundo como ela via.Mesmo nunca sabendo porque sei, saberei que a darei a saber a todos os que infelizmente perdem os seus preciosos segundos a ler o que nunca alguém pensou contar.
O sol raia entre as nuvens no horizonte escondido da piedade dos comuns, a sua luz ilumina o jardim,as árvores ganham vida como se de deuses se tratassem do seu interior surgem o cantar dos pássaros como se a boa nova estivesse para aparecer, mas nada muda apenas mais um dia continua na amargura de um espaço sombrio e apagado.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Será mesmo verdade?
Neste sofá sombrio de um passado distante, amargurado pelo tempo e transposto pelo sentimento de inutilidade. Recordo aqueles calorosos dias em que tudo parecia tão simples, na ignorância de um leigo que o tempo mudou com o crescer da criança de um mundo perfeito apenas apregoado e nunca apresentado. Penso no como era lindo aquele simples olhar entre o sol crescente de uma manha, terminada no deserto de uma noite perdida a escrever o que ninguém lerá, a declamar o que ninguém ouvirá, a cantar o que nunca alguém sentirá. O passado persegue-me como se de um assassino se trata-se e leva-me á solidão de uma noite que não ateve mais alguma manha calorosa de afectos. Mas enquanto perdura oiço de lá bem longe, junto do bosque, o chamar daqueles que por mais caminhos percorridos e sentimentos vividos se perderam naquele triste e escuro lugar, sem rumo, sem sentido, sem futuro. Agarrados apenas à recordação de um passado deslumbrante áureo, que em tudo ante vinha um futuro promissor, que esta ali bem diante dos seus olhos mas distante do seu coração. Acreditar que é possível a liberdade é fácil, difícil e ser possível acreditar que ela existe, quando nos aprisionamos num bosque como este. Cada vez é mais forte o seu chamamento, tanto que desperta em mim uma vontade sedenta de escrita. Quero saber quem são, quais os seus feitos, como ali se prenderam, e mais importante que isso, que futuro o futuro lhes roubou. No seio deles, alguém se destaca com uma voz meiga e sedutora de uma menina que de seu passado me fala, das terras que percorreu dos amores que sentiu, das histórias que escreveu. Conta-me que o seu passado em tudo igual ao de outra jovem de parecia ate que um dia tudo mudou e nunca mais se ouviu, o rir, o gritar, o pular, o fugir, o crescer, o viver, o sugar todos os minutos como se o hoje fosse um curto salto para o amanha. Pede mais que ninguém que conte a sua batalha para que possa ser libertada e voltar a ser essa menina tão desejada escondida no interior de cada mulher que se desperta com o findar de um poço de vivencias caminhando para o ciclo que a vida nos proporciona.Assim de hoje em diante contarei para que quiser ouvir a sua vida e o seu amor.