sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Hoje....

Depois de mais uma noite na alta boémia da cidade do conhecimento, descubro o profundo dos saberes.Cada dia que passa mais interrogável se torna este meu sentimento de existir estando vivo.Não o que sinto nem porque o acredito, mas cada toque,cada olhar, cada segundo ao lado dela se torna o infinito dos mundos para a eternidade da sabedoria ancestral.Porque a procuro na imensidão da minha noite apagada por um destino cruel? talvez haja um sentido sábio ou filosófico ou ate quem sabe paltónico no meu sentir sentindo no meu crer sabendo.
Tantas insertesas, tantos vazios, tantos porquês sem resposta óbvia ou sentida no findar de uma verdade ambiosa de crença.Procuro por ti na solidão do meu quarto e não te encontro mas sei que por aqui estas a meu lado e sempre estiveste mesmo muito antes da tua existência para mim,nunca te procurei mas hoje sinto, sinto como um crédulo de Moisés ou Messias ou ate mesmo um incomparável poeta morto na sua sociedade inacabada. Tento encontrar caminho na terra dos sonhos onde a tristeza é saudável e alegria perdura por uma imensidão de sentidos, encontro apenas o viver.Esse absurdo de existir para os mundanos crentes numa fé apagada.Mais uma noite mais uma vida numa pagina virada para a liberdade profeta de uma vida melhor........................para pensar !!!!!!!!

sábado, 21 de novembro de 2009

Tanto que ainda temos que aprender...

Pena no presente, poucos são os que se lembram destas sábias palavras que em muito mostram o podre que a sociedade actual acarreta. Recordo com saudade um dos momentos mais marcantes da minha infancia para instruir aqueles que ainda pensam num fututro pela frente...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Amanhecer...

Acordo hoje por um raiar de sol infinito no meu espaço presente. A luz invade o meu quarto aquecendo o frio deixado pela solidão da noite.Oiço toda uma vida la fora a minha espera, apenas me separo dela por uma simples parede branca, branca como a gélida neve numa manha de inverno numa montanha de historias inacabadas numa vida atribulada pelo sentimento de inacabada com o tempo que o tempo nos dá.Nela apenas uma janela trancada pelo vazio.Pergunto-me se a devo abrir e deixar o exterior entrar na minha vida, e nessa pergunta, me dou conta de que hoje é um dia diferente, talvez um virar de pagina ou apenas um raio de sol numa noite escura.
Ela, ela invadiu os meus sonhos como se de César se tratasse, guiou-me pelo imaginário da realidade dos comuns.E agora abandonou-me no meu acordar para o sol da manhã, como uma fada em busca de seu amo no feitiço desgostoso de futuro. Procuro lembrar-me do caminho percorrido em conjunto, não encontro as pontas nem os meios num baralhar de sentidos criados por quem de medos e pressões afasta todos os que a tentam conquistar pelo sentido de sentir. Sentir esse ser sem ser, viver não estando vivo, criar sem criador, pensar não tendo ideias. Apenas quero chegar à noite para poder encontra-la novamente na realidade dos meus sonhos, porque ai, sou igual a ela e os mitos mundanos da sociedade doente de espírito, não nos perseguem por toda a eternidade deixando-nos viver.

domingo, 15 de novembro de 2009

Uma boa Explicação...

Hoje não escrevo pois estas imagens valem mais que mil palavras...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Solidão

Mais uma noite em claro na solidão do meu quarto, apagado pela dor de uma vida sem sentido.Gosto de me sentir assim no meio de um túnel sem fim, que apenas se inicia no principio de um findar de tudo que começa.Hoje particularmente sinto em mim um vazio, uma falta, uma dor, um abandono e quanto mais passa o tempo mais eu entendo que nada é tudo quando de nadas vivemos.Oiço no fundo um som simples e singelo como se de uma arpa angelical se tratasse, mas é apenas o gritar de um escritor como eu, que sempre admirei, por ser incompreendido na doentia sociedade do popular.Ele apenas escreve para a musica eu crio musica nas minhas palavras, mas no fundo somos e seremos para sempre vagabundos por amor ou simplesmente pobres cantores de sonhos apagados numa alma vazia.
Ele escreveu uma vez,
"Quando o dia esta aqui
Eu consigo me iludir
Que o pior já me passou

Quando o céu ainda tem luz
Parece que aquela cruz
Que deixas-te me deixou

Escondo-me entre a multidão
E até penso que a razão
Meu sentimento venceu

Mas quando chega a solidão
Quando a noite em mim se abriga
Estou de novo em tuas mãos
E o punhal no coração
Volta a dar sinais de vida

Quando o sol está a brilhar
Eu consigo até pensar
Que a tristeza já la vai
Quando a terra ganha cor
Parece que aquela dor
Que deixas-te me deixou"

No profundo de uma vida de emoções nada mais importa que o viver sem o escuro de um quarto apagado de ideias soltas numa multidão de sentimentos vagos de um coração racional.Deixo estes versos soltos para que pensem no que essa menina no bosque aprisionada por um gelo de sentidos desorientados num passado distante de um futuro mesmo ali em sua frente.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Em Frente

Hoje olhei para o lado de fora da minha janela, e nada mais que um dia chuvoso e amargurado por uma vontade reprimida de sair.Sair desta cortina cinzenta que me esconde do mundo exterior como se de uma armadura se tratasse.Ao longe vejo um jardim apagado pelo passar do tempo e pela frieza de uma vida de sentimentos vãos.Tento pensar nele como apenas mais um, mas não consigo.Longe vão os tempos em que para mim o mundo nada mais era que a composição das suas partes, hoje tudo muda, nada tem sentido, tudo se sente, tudo se ouve, tudo se ama.Amar esse palavrão usado por quem pensa ser inerente à vontade alheia de viver. Ninguem ama por amar, mas todos amam sem saberem o que é o amor afinal.
Volto a olhar para o mundo e não vejo onde possa reencontrar o passado no futuro do presente. Como para aquela menina no bosque a oportunidade apenas aparece uma vez e se não somos capazes de a derrotar na primeira batalha ela nos perseguira ate ao findar dos nosso amargurados dias.Volto a ouvi-la, esta aqui presente em cada palavra que escrevo, escrevo por ela, porque a calaram num mundo intermédio, sem sentido, sem amor, sem dó, sem vida, tal como este jardim à minha frente onde amargurados apagam suas magoas em busca de menos sofrimento que aquele que o simples viver já acarreta.Pede-me que não seja como ela, que viva cada segundo da minha miserável vida com o sentido de que o próximo pode já não existir.Já não quer apenas que conte a sua historia mas sim que aprenda com ela. Aprender, esse sentir que somos mais que a razão absoluta de existir mesmo nunca existindo.
Não sei porque escrevo, ou porque me escolheu ela a mim, talvez seja o único que a ouve ou só aquele que vê o mundo como ela via.Mesmo nunca sabendo porque sei, saberei que a darei a saber a todos os que infelizmente perdem os seus preciosos segundos a ler o que nunca alguém pensou contar.
O sol raia entre as nuvens no horizonte escondido da piedade dos comuns, a sua luz ilumina o jardim,as árvores ganham vida como se de deuses se tratassem do seu interior surgem o cantar dos pássaros como se a boa nova estivesse para aparecer, mas nada muda apenas mais um dia continua na amargura de um espaço sombrio e apagado.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Será mesmo verdade?

Neste sofá sombrio de um passado distante, amargurado pelo tempo e transposto pelo sentimento de inutilidade. Recordo aqueles calorosos dias em que tudo parecia tão simples, na ignorância de um leigo que o tempo mudou com o crescer da criança de um mundo perfeito apenas apregoado e nunca apresentado. Penso no como era lindo aquele simples olhar entre o sol crescente de uma manha, terminada no deserto de uma noite perdida a escrever o que ninguém lerá, a declamar o que ninguém ouvirá, a cantar o que nunca alguém sentirá. O passado persegue-me como se de um assassino se trata-se e leva-me á solidão de uma noite que não ateve mais alguma manha calorosa de afectos. Mas enquanto perdura oiço de lá bem longe, junto do bosque, o chamar daqueles que por mais caminhos percorridos e sentimentos vividos se perderam naquele triste e escuro lugar, sem rumo, sem sentido, sem futuro. Agarrados apenas à recordação de um passado deslumbrante áureo, que em tudo ante vinha um futuro promissor, que esta ali bem diante dos seus olhos mas distante do seu coração. Acreditar que é possível a liberdade é fácil, difícil e ser possível acreditar que ela existe, quando nos aprisionamos num bosque como este. Cada vez é mais forte o seu chamamento, tanto que desperta em mim uma vontade sedenta de escrita. Quero saber quem são, quais os seus feitos, como ali se prenderam, e mais importante que isso, que futuro o futuro lhes roubou. No seio deles, alguém se destaca com uma voz meiga e sedutora de uma menina que de seu passado me fala, das terras que percorreu dos amores que sentiu, das histórias que escreveu. Conta-me que o seu passado em tudo igual ao de outra jovem de parecia ate que um dia tudo mudou e nunca mais se ouviu, o rir, o gritar, o pular, o fugir, o crescer, o viver, o sugar todos os minutos como se o hoje fosse um curto salto para o amanha. Pede mais que ninguém que conte a sua batalha para que possa ser libertada e voltar a ser essa menina tão desejada escondida no interior de cada mulher que se desperta com o findar de um poço de vivencias caminhando para o ciclo que a vida nos proporciona.Assim de hoje em diante contarei para que quiser ouvir a sua vida e o seu amor.