domingo, 4 de dezembro de 2011

Rumos

Somos uma imagem do que queremos ser, quando nos perseguimos por estes gélidos caminhos cobertos pela brisa de uma manha que anseia pelo calor do sol de um meio dia que tarda em chegar. Saio por instantes desta longa jornada em que me perdi, entre a escuridão deste meu bosque que mais que passado se encontra incompleto, para procurar o que anseio por entre as palavras caladas em meu coração.Não somos mais que uma invenção de nos próprios quando tentamos viver uma realidade que não nos pertence. Procuro vos por entre os sons cada vez mais longínquos da minha razão mas não vos encontro pois a escuridão cegou meus sentidos. Onde estás? pergunto eu entre as folhas secas de um outono que teima em não passar, quero-te aqui fada minha entre o bosque esquecida. São momentos vividos a teu lado que recordo quando de novo as minhas mão deleito por entre estas escura teclas que trazem à vida o que em mim se esconde.Não sei viver sem sentir que tenho aqui sempre que a cruel realidade de meus tempos me apague entre a multidão de cegos que este cruel mundo transporta.
Olho mais distante e uma luz se aproxima por entre a neblina qual Sebastião perdido no outrora, sinto-te mais perto do que pensei, mas mesmo assim não quero esse caminho. Caminhos movimentam escuridão por estas bandas, escondidas nos peitos apagados de cada amante, pois na verdade não mais que simples comida para vermes nos tratamos. E com esta certeza apagada em nos seguimos esta dura batalha do irreal, desta simples realidade esquecida por entre as árvores apagadas em procura de um inverno com saudades de um verão quente. Mas tu e só tu sabes por onde me encontrar, esse segredo guardado com a chama de Olimpo para que dos mortais esteja protegido, e qual como pandora nunca se mostre na realidade.
Esconderei mais um dia o que a tanto quero mostrar, mas seguirei por este bosque pequena fada ate um dia te encontrar.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O caminho esta mesmo ao lado...

Hoje no Bosque sigo pela razão infinita de meus deuses, em mim perdidos, os grande que no passado aqui se perderam para que um dia chegassem ao fim da linha e soubessem que valeu a pena viver. Agora aqui neste gélido sofá entre estas paredes rasgadas pelas raízes de um bosque escuro, imagino como seria a realidade se o ontem fosse um hoje e o amanha a certeza de meu ser.
Ao longe uma voz me chama perguntando se o quero acompanhar pelos caminhos tortos, mas por vezes tão directos na nossa razão de respirar.Estarei vivo? Estarei morto? Muitas vezes me questiono sobre o que faço mesmo aqui por entre estas sombrias árvores.Posso vê-la ! esta voz que a tanto perseguia... é a voz de um fauno, que me tenta explicar historias dos que por la viveram e dos que por la sentiram.
Conta-me que em tempos uma menina se perdeu entre estas húmidas montanhas quando perseguia a sua ingénua infância para as palavras que as ninfas lhe declamavam ao vento de sons tocados pelos anjos no horizonte dos sentimentos.Quero conhece-la! Há muito que não sentia tanta vontade de viver alguém.Persigo este pensamento enquanto revivo partes de tempos em que a felicidade era simples como o simples acordar para um infantil dia de sonhos vãos cheios de esperança de ser. Quando deixamos a criança que reside em nosso subconscientes perdemos a nossa identidade de exploradores de um mundo novo. Cair na rotina e apenas para os pobres incrédulos na realidade de seu sentidos.
Sigo mais um caminho na meu sentido agora contigo meu fauno amigo que me levara a realidade que quero viver ao lado de quem a queira sonhar ....

domingo, 29 de maio de 2011

Sao palavras

São sentidos que damos as palavras que nos fazem viver a realidade de nossos pensamentos.E agora aqui neste bosque cercado pela razão inata das realidades perdidas vos escrevo.Sim, nele me perdi em busca de uma fada que em meus olhos seguia pelo caminho da razão esquecida, mas nada mais que sentimentos ela se via perdida.És tu numa palavra só, num gesto singular pelo que pensas viver, sou eu pelo que percorri e pelo que com os meus amigos no bosque aprendi.
Agora aqui sentado em tua janela te observo como se de uma deusa te tratasses pelo sentido de estares viva quero olhar-te mas a luz me leva a noite de uma lua morta pela incapacidade de ver seu sol de fronte.Neste mundo escuro de sofrimento e húmido de lágrimas me reencontro com os seres que outrora persegui, queria ser mais que eles e acabei tão preso a este bosque como tantos outros que dele tentaram fugir.Sem palavras escrevo pelas linhas tortas de uma vida de pecados e sentimentos vãos, mas hoje sei que destas palavras que alquem lerá saíram pensamentos que nunca entenderá. Somo poetas somos cantores quando inventamos ou fingimos , mas e no fingimento que por vezes estão as verdadeiras verdades que escondemos dos mundanos e transportamos para o irreal deste bosque sem sentidos.
E agora tu ò tagide minha no Mondego perdida sente o poder dos bosques de raízes encrostadas pela realidade de nosso sonhos.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Chuva..

Na magia destes dias escondido entre gotas de umas lágrimas mundanas vos visito meus fieis companheiros de aventuras neste sombrio bosque da realidade esquecida por quem nos materiais se esconde.Em tempos estas simples gotas eram alívios da almas e a pureza de uma escrita sem sentido, sentida apenas a quem de olhos fechados as lê.Do longe mas bem perto mais uma voz de entre o nevoeiro, como se do rei morto salvador se tratasse,grita por ajuda enquanto se perde nos encantos deste sombrio lugar gelado pelas gerações de infortunio aos olhos dos leigos.Mitos perseguem este lugar como os gigantes escondidos nas grutas da paixão e as ninfas agarrando em seus chamamentos os que não tem olhos para seus sentimentos.Entro pela porta fechada ao mundo e chego ao caminho da solidão, onde lentamente somos levados à loucura de palavras soltas de sangres derramados, nesse instante encontro entre as árvores falantes a voz que perseguia, era de uma simples fada que se perdera de seu amo. Pergunto-lhe que fez ela à realidade para se perder nestas raízes do passado, entre choros e sons me faz entender, de seus lábios delicados como seda, que se perdera de seu Eu enquanto tentava encontrar o dos outros, de palavras foi sedenta ate que as palavras a levaram para o mundo de onde sempre tentou fugir.Agora aqui na escuridão de seu ser reside a sua vivência e sem a chama de olympus para a proteger não sabe de que se provir para sobreviver.Pede-me ajuda e que seja seu Melchior a guiar sua alma para a luz do norte escondida entre as árvores longas do sentido de viver. Ajudo quem de mim precisa, sigo quem me levar, mas palavras não irei mais narrar, diria ela na sua inocência do mundo.Não me pede nada mais só que a leve para onde vão os perdidos de seu ser, esse lugar húmido pela chuva de viver....

segunda-feira, 14 de março de 2011

Palavras...

Palavras são como armas que nosso coração usa para omitir o que sente, actos são mais sinceros quando as palavras nos escondem entre a incerteza do que escrevemos quando no fundo queremos dizer.
Prometi que escreveria o texto que não quis te dizer quando te ouvia no bosque chamando, agora destas palavras contarei meus actos para que entendas o que sei que sabes que mesmo não sabendo imaginas nesse teu mundo tão teu, criado em torno de uma solidão saudável da protecção da realidade inculta dos que te rodeiam.
Sentir não e mais que uma ilusão quando somos criados da cinzas que alguém plantou em nosso coração e nos apagou a alma de sonhos e cegueira, para a crueldade dos humanos.De palavras meu mundo preencho neste quarto húmido pelas lágrimas dos que partiram sem nunca poderem mais olhar para traz.Do outro lado destas paredes, mora o mundo e dizem que nele não existe a solidão dos tempos revolto em abraços da vida por muitos perdida.
Somos palavras quando tentamos ver a realidade que a vista de todos, so alguns consequem ver.Se estiveres atenta querida amiga no boque perdida encontras aquilo que procuras bem a teu lado sempre escondido pela luz das estrelas sintilantes antes de te levarem as cinzas esquecidas pela realidade.Dentro de mim ha algo que se esconde que so com a coragem de alguem que das cinzas o traga para a luz do dia poderas conhecer.De palavras estou farto quando estas maos apenas querem escrever o que todos os outros querem ler minha alma se apaga no findar de meus tempos aureos.
Não sou mais que icaro nas cinzas das suas asas de sonhos, voar para outros mundos e esquecer a infiel realidade da vida.Mas neste meu mundo criado pela solidão de meu quarto escreverei ate que as palavras me doam entre as lagimas das letras escritas para quem quer ler mesmo não vendo o que nelas digo.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Solidão

Hoje todos voces meus fieis do bosque me tentaram a escrever minhas palavras, mas prefiro apenas dizer aquilo que um menino de 16 anos ecreveu ha muito tempo em palavras turvas pelas lagrimas de uma vida esquecida entre as multidões dos seres perdidos do verdadeiro sentido de estar vivo.

Quando o dia está aqui eu consigo me iludir que o pior
já me passou, quando o céu ainda tem luz parece que
aquela cruz que deixaste me deixou. Escondo-me entre a
multidão e até penso que a razão meu sentimento venceu,
eu não minto quase sinto que sem ti posso ser eu.

Mas quando chega a solidão quando a noite em mim se
abriga estou de novo em tuas mãos e o punhal no
coração volta a dar sinais de vida. Quando chega a
solidão quando a noite me trespassa volto a ver que é
tudo em vão e que morro de paixão até chegar a
madrugada.
Quando o sol está a brilhar eu consigo até pensar que
a tristeza já lá vai, quando a Terra ganha cor parece
que aquela dor que deixaste não dói mais. Escondo-me
entre a multidão e até penso que a razão meu
sentimento venceu, eu não minto quase sinto que sem ti
posso ser eu.

Estarei sempre presente na realidade infinita do que somos

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Na dor tambem vivo

Acreditar e impossível quando meus olhos apagam o que meu coração sente, nos momentos estranhos de meu sentir alguém tentou crescer mais uma vez os fantasmas deste bosque em mim encerrado a levaram para a imensidão do meu passado presente.Errei durante anos com pessoas que de minha escrita mereciam livros e hoje perco algo que de mim nem um texto merecia.Do bosque alguém se levanta para me fazer ver que nem sempre estamos errado quando o certo e infinito no nosso saber.Tu pessoa que me ensinaste a escrever e me levaste para culturas que ninguém ate hoje pensava viver, perdeste um filho viveste mil amores mas sabias que eu iria nascer de um deles e me construíste na vida da realidade escondida da pior sociedade dos últimos mil anos.Sabes quem eu sou? De onde venho? Hoje mil disseram não sabendo que se o meu verdadeiro Eu conhecessem estariam perante o verdadeiro possível do impossível o que do nada construi o tudo.Se os meus apelidos falarem muitas palavras soaram a meu favor, mas construir e o que eu quero perto de quem minha palavras siga.
Deixo as palavras incertas pelas incertezas de minhas lágrimas neste meu quarto abandonado pelo sentimento cruel da pobre sociedade.Desperdício serei um dia quando vos abandonar e quando minha palavras não mais chegarem para viver pelas paredes incertas da certeza de estar vivo.Obrigado a que do bosque me guiou durante anos e me fizeram saber o que fazer quando a minha realidade era irreal nos sentimentos mas sempre na razão.
Lutarei ate que os cordeiros sejam leões :D

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ver .....

Escrevo cada palavra de meu sentimento pelas letras de uma vida a procura de mim perdido entre ti nestes mundos estranhos a realidade dos inocentes.Tento na olhar para o trás nos textos passados em revista pelo sentimento de encontrar o caminha da felicidade aclamada pela impossibilidade de crescer, mas nela encontro apenas o vazio que sou a visão dos mundanos pela pureza de meus actos.Agora mais que uma simples voz do bosque exaltada, aparecem os valores de uma civilização construída na mentira daqueles que de um simples carpinteiro cravaram uma lei impropria a data actual da mentalidade da podre sociedade.Porque mentir quando o irreal esta a vista de todos? Hoje ninguém procura a sabedoria nas palavras ditas ou nos factos feitos apenas no crescimento dos bolsos sangrentos dos pobres mundos esquecidos por aquele que não mais que o dourado dos olhos consegue ver para alem daquilo que nos traz o coração partido.
Neste meu mundo perdido encontro por vezes tempo para saber o que se passou aos que em tempos impunham e hoje criticam quem tenta destapar o que esta sociedade a milénios tenta esconder.Não há Messias no mundo, há sim quem veja o mundo de uma realidade diferente de outro plano como que se um elevador existisse em seus olhos e o levasse para outro nível, mas sem suporte esse cordão que muitos consideraram a porta entre dois mundos se perde e voltamos a mentira de estarmos vivos.
O mundo e redondo para o podermos ver sem nos perdermos nos cantos e ângulos dos pobres irrealistas.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Menino no bosque perdido

Um poeta tentei ser em minhas palavras escritas apenas numa direcção pensada, hoje no bosque estou preso por mais experiências vividas com vos meus amigos fies de noite turva entre as lágrimas que um sol me trazia a minha face.Olhei para as estrelas e muitas brilharam sem sentido, sem viver, sem saber que este pobre coração estava fechado a qualquer abertura.Abri novamente esta porta entre o mundano e o irreal mas nem por sombras entendes-te que estive sempre aqui a teu lado, a mostrar o que durante anos escondi de quem queria ver.
Sozinho como sempre em meu quarto sigo o que minhas mãos tem coragem de escrever quando me faltam palavras na boca para em tua cara dizer.Essas palavras magicas que mudam o sentido da vida de que sem razão vive e não pensa em seus actos. Dou por mim muitas vezes a pensar se o acordar para o novo dia sem se ter um passado por detrás faz sentido, mas cada vez mais me convenço que sim.Meu passado quero apagar e fazer de mim um homem novo para crescer agora sim sem erros que me amargam todas as palavras.
A vida para mim desde a perda de ti meu amigo e criador não faz mais sentido, quando era pequeno tentas-te mostrar-me como viver sem sentimentos, mas nunca como ser indiferente ao facto de te perder.No opio me perdi nestes tempos revoltos pela imensidão de vidas a meu lado, mas hoje caio em mim e te digo que sem ti o meu EU não existiria.Para a crueldade da sociedade me preparas-te mas para a indiferença de sentimentos nunca estive preparado, e por isso espero apenas caminhar o suficiente para apenas saber ser livre.Como dizias na liberdade como no amor os Homens acabam sempre por perder.