terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Menino no bosque perdido

Um poeta tentei ser em minhas palavras escritas apenas numa direcção pensada, hoje no bosque estou preso por mais experiências vividas com vos meus amigos fies de noite turva entre as lágrimas que um sol me trazia a minha face.Olhei para as estrelas e muitas brilharam sem sentido, sem viver, sem saber que este pobre coração estava fechado a qualquer abertura.Abri novamente esta porta entre o mundano e o irreal mas nem por sombras entendes-te que estive sempre aqui a teu lado, a mostrar o que durante anos escondi de quem queria ver.
Sozinho como sempre em meu quarto sigo o que minhas mãos tem coragem de escrever quando me faltam palavras na boca para em tua cara dizer.Essas palavras magicas que mudam o sentido da vida de que sem razão vive e não pensa em seus actos. Dou por mim muitas vezes a pensar se o acordar para o novo dia sem se ter um passado por detrás faz sentido, mas cada vez mais me convenço que sim.Meu passado quero apagar e fazer de mim um homem novo para crescer agora sim sem erros que me amargam todas as palavras.
A vida para mim desde a perda de ti meu amigo e criador não faz mais sentido, quando era pequeno tentas-te mostrar-me como viver sem sentimentos, mas nunca como ser indiferente ao facto de te perder.No opio me perdi nestes tempos revoltos pela imensidão de vidas a meu lado, mas hoje caio em mim e te digo que sem ti o meu EU não existiria.Para a crueldade da sociedade me preparas-te mas para a indiferença de sentimentos nunca estive preparado, e por isso espero apenas caminhar o suficiente para apenas saber ser livre.Como dizias na liberdade como no amor os Homens acabam sempre por perder.

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