Nesta longa jornada de realidades esquecidas por entre estes muros altos da razão, pergunto novamente a razão da minha existência.Nunca falo de realidade como um todo, como aquele simples carpinteiro que mudou o mundo com o poder de suas palavras em fronte daqueles que se julgavam certos à altura, chegando mesmo a loucura capital de seus sentidos, ele tal como eu batalhou, mudou, inovou, persegui seus sonhos por entre as gotas da chuva ardente de seu perdido coração de espirito vazio. Não mais que em pó se transformou após suas ideologias serem alteradas por quem só vê números naquilo que não mais que romantismo se tratava. Hoje novamente neste sofá gélido de realidade entro nesse bosque que ha tanto percorro em procura da humanidade de outrora, existem neste mundo desde ex ditadores a deuses do paga-ismo do cristianismo. Mas e contigo meu amigo que ao mundo escondes-te o nome para que nunca em pontos intermédios deste tempo paralelo em que choramos a alegria de outrora. Passado, presente, futuro num só nesse ser que não mais que uma criança de nove de nos próprios em nos próprios se encontra e nos procura quando a nossa social identidade nos ganha a sabedoria do todo mas mesmo que sendo um nada nos entende e ouve.
Tu arbusto transmontano que por entre este bosques me acompanhas, tu que em tempos de confusão usas-te amor para descrever tua dor, tu sim, me entendes. Sei que mesmo na impiedade comum dos grão-mestres encontras-te teu ser superior espiritual as portas do findar de teus dias nesse tempo tão teu.Hoje pergunto-te do que valeu essa negação de que a tu existência seja programada por quem de ti Quiz esse deleitar os olhos por entre tuas letras apagadas pela escravidão de tua alma aos infelizes de saber.
Olhas-me em repugnância de quem de não sabe o que vê, mas sabes bem que te entendo , talvez seja mais um cavaleiro desse deserto, em procura de Fé em terra de infiéis para saber o porque de seu problema em admitir que um dia os seus olhos vão fechar o seu coração parar de bater seus olhos perderão translucência e seu cérebro admitirá que lhe faltou tempo para viver o tempo que já viveu mas não sentiu. Quando for pó saberei que me construí cada dia, suguei todos os segundos dessa ultima pétala de uma rosa em sofrimento constante entre os gélidos verões e os quentes invernos que sua transfigurada realidade lhe apresentou nesse sofrimento que é viver...
Com isto te abandono amigo meu que por tristes caminhos neste escuro bosque comigo arrastas-te as pedras à tua passagem à vida eterna.Voltarei certamente para que sintas que ainda existem palavras que podem mudar a realidade dos comuns e transforma-los em deuses num olimpo universal.
Sem comentários:
Enviar um comentário