Pediste-me que deixasse para traz todos os medos e anseios de mim próprio, e que em cada palavra de mim saíssem sons ocultos do meu profundo sentir.Nesse momento não reparei na imensidade de tal acto, que depois de reflectido não mais absurdo que a minha existências se coloca.Sou incapaz de a teus anseios atender pois o medo de perder-te seriam maiores que a vontade de te alcançar.Não quero viver por viver este sentir que em mim carrego, mas quero aproveitar a mentira da possibilidade, enquanto o absurdo me parece lógico e em mim o transporto para o dia a dia do meu querer.Sou teu desde o dia que a teu lado nos olhos te olhei, infelizmente não te posso dizer tudo o que contigo já vivi mas sei o que queria quando ali bem de fronte os teus olhos encarei.Neles vi vida luz brilho e paz, tudo o que segui em meu caminho pelos bosques de um passado presente em meu coração.Como tudo na vida sem ti minha amiga de longa data não teria aprendido menina singela que a minha janela no bosque seguiste.Espero pelo momento capaz, de a abrir e teus lábios tocar como se de flores divinas meu olfacto se enchesse pela imensidão da vida.Quero-te mas não te posso ter, pergunto-te mas de ti não quero resposta.Medo do não cravado em teu coração já a muito que te lembrei, seguir depois dele é mais dificil que viver nunca o ouvindo.
Por isso aqui neste quarto fechado entre a janela da vida e a segurança do mentir te escrevo este texto a ti menina no bosque que à tanto oiço nele perdido pelas calunias de uma sociedade inculta na verdadeira forma de amar.Fecho o livro e de repente tudo e óbvio mas ao mesmo tempo tudo e impossível de viver, espero por uma outra vida, um outro ser, um outro eu, que a teus olhos de bons modos siga ate à existência de um nós perfeito como um todo construído.
Minto-te mas no fundo quero-te ...
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