Hoje no Bosque sigo pela razão infinita de meus deuses, em mim perdidos, os grande que no passado aqui se perderam para que um dia chegassem ao fim da linha e soubessem que valeu a pena viver. Agora aqui neste gélido sofá entre estas paredes rasgadas pelas raízes de um bosque escuro, imagino como seria a realidade se o ontem fosse um hoje e o amanha a certeza de meu ser.
Ao longe uma voz me chama perguntando se o quero acompanhar pelos caminhos tortos, mas por vezes tão directos na nossa razão de respirar.Estarei vivo? Estarei morto? Muitas vezes me questiono sobre o que faço mesmo aqui por entre estas sombrias árvores.Posso vê-la ! esta voz que a tanto perseguia... é a voz de um fauno, que me tenta explicar historias dos que por la viveram e dos que por la sentiram.
Conta-me que em tempos uma menina se perdeu entre estas húmidas montanhas quando perseguia a sua ingénua infância para as palavras que as ninfas lhe declamavam ao vento de sons tocados pelos anjos no horizonte dos sentimentos.Quero conhece-la! Há muito que não sentia tanta vontade de viver alguém.Persigo este pensamento enquanto revivo partes de tempos em que a felicidade era simples como o simples acordar para um infantil dia de sonhos vãos cheios de esperança de ser. Quando deixamos a criança que reside em nosso subconscientes perdemos a nossa identidade de exploradores de um mundo novo. Cair na rotina e apenas para os pobres incrédulos na realidade de seu sentidos.
Sigo mais um caminho na meu sentido agora contigo meu fauno amigo que me levara a realidade que quero viver ao lado de quem a queira sonhar ....